Casa da Cultura abre inscrições para Orquestra de Percussão Reciclada

A Casa da Cultura oferecerá, a partir de outubro, aulas de percussão para a formação dos componentes de uma orquestra diferente, a OPRI – Orquestra de Percussão Reciclada de Itatiaia. Podem se inscrever crianças e adolescentes de 8 a 15 anos de idade. As inscrições terão início na próxima segunda-feira, dia 16, e vão até o dia 04 de outubro, de segunda a sexta, de 8h às 12h e de 13h30 às 17h, na própria Casa da Cultura.

As aulas terão início no dia 11 de outubro e serão todas as sextas-feiras. Haverá 2 turmas, uma de 8h às 10h e outra de 15h às 17h. Os instrumentos são compostos por tambores de PVC, daqueles azuis, que costumam ser usados para colocar óleo reciclável, tonéis, chocalhos feitos também com PVC e latas de tinta, de alumínio.

O professor deste curso, Marcelo Ferreira, conta que o projeto foi pensado com muito cuidado, pois até uma customização dos instrumentos será feita, para que fique tudo com uma boa apresentação. Ele destaca ainda que durante as aulas iniciais é que será definido qual instrumento que cada um irá tocar:

– Nas primeiras aulas é que vamos definir qual instrumento trabalharemos com cada aluno, de acordo com as habilidades musicais que apresentarem. Estamos customizando nossos exemplares da orquestra, deixando tudo bem bonito para os nossos alunos, disse Marcelo.

A percussão é um som de impacto feito com objetos como atabaques, pratos, chocalhos, por exemplo, então os ritmos musicais abordados inicialmente serão o maracatu e o samba.

Para o Superintendente de Cultura, Rafael Fioratto, orquestra de percussão de recicláveis tem a ver com criatividade e baixo custo, pois são feitos de materiais de doações de peças que seriam descartadas:

– Esta é uma novidade em Itatiaia, uma orquestra de recicláveis, pois podemos mostrar a musicalidade através desses instrumentos desenvolvendo a criatividade e dessa forma incentivar nossos jovens, oferecendo a eles mais uma opção de ocupação e de adquirir conhecimento, afirma Rafael.

Por Anamaria Albuquerque

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